sábado, 22 de abril de 2017

Os Kui da Tailândia, Os Lisu da China, Os Naga da índia

Os Kui da Tailândia e Birmânia

 MacLeish afirma que os homens da tribo kui, que vivem ao longo da fronteira entre Tailândia e Birmânia, chegaram a construir casas de adoração consagradas ao Deus verdadeiro, esperando o dia em que um mensageiro de Deus entraria numa delas com o livro perdido nas mãos, a fim de ensinar o povo! Nenhum ídolo jamais foi colocado em tais casas de adoração, mas o povo kui “ reunia-se e, de modo vacilante e pouco claro, adorava o grande Deus lá do alto” .

 Os Lisu da China 

Enquanto isso, do outro lado da fronteira, na Província de Yunnan, no sudoeste da China, centenas de milhares de habitantes das colinas, os lisu, esperavam pacientemente por um irmão branco com um livro do Deus verdadeiro, escrito na língua lisu! Isto é de esespecial interesse quando se fica sabendo que a língua lisu não possuía sequer um alfabeto, e muito menos material impresso! Mas, não importa! Os lisu achavam-se convencidos de que um dia ele chegaria e dar-lhes-ia um livro de Deus escrito em sua própria língua. Quando recebessem esse livro, diziam os lisu, teriam um rei próprio que reinaria sobre eles. (Estiveram sujeitos ao domínio chinês opressivo durante muitas gerações.) Isso ainda não é tudo...

Os Naga da índia 

Além das montanhas que protegem a fronteira a noroeste da Birmânia, tribos da raça Naga da índia, totalizando cerca de um milhão de pessoas, já possuíam um claro conceito de uma “ divindade de caráter altamente pessoal, mais associada com o céu do que com a terra” e que “ ficava acima de todas as outras” . No dialeto chakesang, esse Deus tinha o nome de Chepo-Thuru - o Deus que tudo sustenta. No dialeto konyak, o seu nome era Gwang,

 Pelo menos uma das 24 tribos naga - os rengma - afirmava que o Ser Supremo deu suas palavras aos antepassados, escrevendo-as em peles de animais. Mas os pais não cuidaram bem das peles. Os cães as comeram!24 Havia também profetas entre os nagas, os quais surgiam periodicamente no meio deles. Um escritor, Phyveyi Dozo, de origem chakesang naga, descreve um profeta, uma mulher de nome Khamhinatulu, que deve ter vivido por volta do ano de 1600.

Os detalhes de sua profecia revelam notável conformidade com os princípios bíblicos e também com eventos que começaram a ocorrer entre os naga, no Início do século XX. Porém, estamos antecipando a nossa história... Dozo afirma, outrossim, que a cultura naga, apresentava extraordinariamente costumes bíblicos, tais como o levantamento de pedras memoriais em certos lugares específicos, ofertas das “ primícias’', ofertas de sangue, ofertas de animais sagrados, ingestão de pâo sem fermento, furos nas orelhas, manutenção de um “ fogo sagrado” continuamente aceso, consideração especial pelo número sete, festas das colheitas e o soar de trombetas depois da ceifa! I les também nunca representaram Chepo-Thuru através de um ídolo!


A história do Antigo Testamento mostra que os judeus, embora tivessem nas mãos a lei escrita de Deus, acharam dificuldade em obedecê-la. Através de grande parte da história do Antigo Testamento, a maioria dos filhos de Abraão praticou a idolatria! Alguns chegaram ao extremo de queimar seus próprios filhos em honra a um ídolo de nome Moloque!

Os nagas também tinham seus problemas. A escravidão era coisa comum entre eles; no entanto, ela foi também praticada por cristãos até meados do século XIX e continua legal em diversos países muçulmanos, ainda em nossos dias. A caça de cabeças dos naga provocou uma perda de vidas desnecessária. O há­bito de fumar ópio (introduzido pelos ingleses, a fim de tirar a força militar dos naga) solapou a iniciativa do povo. Mesmo assim, esse povo iletrado, perseguido por tentações do espiritismo e da idolatria hindu e budista, conseguiu surpreendentemente manter uma acentuada percepção de Deus através de vários séculos. O que aconteceria aos naga se não tivessem perdido os escritos sagrados de Deus?