terça-feira, 1 de março de 2016

APOSTASIA PARTE 2

"Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira nenhuma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição. O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus." [2 Tessalonicenses 2:1-4].

"Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?" [Lucas 18:8b].

Um dos principais sinais que o fim dos tempos está se aproximando é quando a maioria das igrejas cristãs começa a se afastar dos fundamentos da fé. Quando um pastor deixa de ensinar "todos os desígnios de Deus" e começa a incorporar elementos humanos e extrabíblicos no ensino e no serviço, está literal e biblicamente abrindo a porta para o Anticristo. Quantos pastores bem-intencionados já pensaram nisso quando levaram suas igrejas para áreas que não são bíblicas?

Para um pastor, esse afastamento dos fundamentos da fé pode ser simplesmente deixar de pregar sobre a pecaminosidade inerente do homem, transformando seus sermões em variações do tema "o amor de Deus" e a síndrome psicológica do "sinta-se bem consigo mesmo". Ou então, esse afastamento pode ocorrer quando o pastor permite que ensinos extrabíblicos entrem na igreja porque estão na moda e ajudam a aumentar o número de pessoas que vêm à igreja.

A religião orientada para resultados baseia-se basicamente nos mesmos princípios. Ela também proclama a filosofia que o fim justifica os meios. O "fim", na maioria das vezes, é o crescimento da igreja e os padrões das Escrituras são subordinados ou ignorados quando observa-se que prejudicam esse crescimento.

Os métodos para o crescimento da igreja também não são especificamente definidos e dependem principalmente dos aspectos demográficos e mercadológicos de uma determinada localidade. Usar uma diretriz específica "preto-e-branco", como as Escrituras, é um empecilho a esses esforços de marketing e, portanto, as percepções do pastor e da agência de consultoria precisam ser utilizadas para obter o resultado adequado. O ensino dogmático das doutrinas e da teologia também pode ser um empecilho ao crescimento da igreja, simplesmente porque a "doutrina divide". Portanto, a abordagem deve ser mais de um guia prático para tratar os problemas do dia-a-dia, como as finanças pessoais, relacionamentos, educação de filhos, e outras necessidades sociais daqueles que responderam aos programas de evangelização.

Todos os programas, música e teatro devem ser coreografados com a noção de entreter com uma mensagem religiosa positiva, de modo a atrair mais pessoas aos serviços da igreja e, ao mesmo tempo, sem deixar ninguém de fora. Sob esses auspícios, a igreja evoluiu de uma fortaleza onde aqueles de mesma fé eram convencidos do pecado, repreendidos, nutridos, edificados, instruídos, e enviados ao mundo para alcançar os perdidos — para um palco aberto para que todos os presentes "experimentem Deus". Para garantir que essa seja uma experiência positiva para todos, as exposições negativas de qualquer grupo ou indivíduo visto como nominalmente "cristão" não podem ser toleradas e uma atitude de "religiosamente correto" deve prevalecer.

A igreja também precisa ter uma equipe de "conselheiros cristãos" formados em "Psicologia Cristã" para atender às necessidades das pessoas que ficaram frustradas na busca de respostas para os "problemas complexos" do mundo de hoje nas páginas daquele documento antigo e simplista que chamamos de Palavra de Deus. Basicamente, todos os que estão envolvidos no ministério precisam ter em vista os RESULTADOS — TUDO O MAIS ESTÁ SUBORDINADO AOS RESULTADOS.



A tragédia do evangelismo moderno é que, na virada do século XX, quando a lei de Deus foi abandonada e desprezada em sua capacidade de converter a alma, de conduzir os pecadores a Cristo, os defensores do evangelismo moderno tiveram que encontrar outra razão para os pecadores responderem ao evangelho. E a maneira que os evangelistas modernos encontraram para atrair tais pecadores foi a estratégia da “melhoria na qualidade de vida.” O Evangelho foi degenerado para algo como: “Jesus Cristo vai te dar paz, alegria, amor, realização pessoal e felicidade duradoura.”

 “Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e     preciosa: e quem nela crer não será confundido.”  I Pe 2:6



Nos nossos dias temos ouvindo um novo evangelho, onde a pregação central não é mais o arrependimento que João e Jesus pregavam e posteriormente os apóstolos, a mensagem central já não é mais Cristocênica, é verdade que o evangelho tem se filtrado em todas as camadas da sociedade, artistas aceitam Jesus, mais querem viver a vida da mesma forma, sem nenhuma  transformação, não falo de trabalho porem de comportamento, pousam para revistas masculina, fazem filmes para adultos, bebem, se drogam.


 As novas igrejas estão cheias deste tipo de crente. Hoje descaradamente se prega um falso evangelho, o da facilidade e prosperidade, mas não pregam a salvação em Jesus Cristo. para estes o importante são as doações para “o reino de deus” a ganância eclesiástica, a busca pelo poder, fazem do culto um show onde o emocionalismo é perene, o convidado é levado a doar até o ultimo centavo ou mesmo objeto pessoal tudo isto com a promessa de cura, restauração de casamento, emprego, melhoria financeira e multiplicação de doação, fazem da oferta voluntária um jogo de loteria onde a promessa é quanto mais se dar, mais se recebe.


 Mas não foi esse evangelho que o apostolo Paulo pregava “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" Gl 1:8. E qual era o evangelho que Paulo e demais apóstolos pregavam? Era um evangelho simples da cruz, da ressurreição de Jesus, arrependimento e salvação para todo aquele que crer.

Na carta aos filipenses 3:17-20 Paulo diz:“Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim anda. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles é para confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”


"Inimigos da cruz de Cristo" são aqueles que corrompem o evangelho com falsos ensinos e vive uma vida imoral, é lamentável que a palavra de Deus seja pregada e interpretada conforme o interesse do pregador. Os neo-pentecostais e grandes pregadores não pregam o arrependimento e salvação, parece não se incomodar da condições miseráveis que se encontra o homem sem Deus, os crentes estão adormecidos com uma nova onde de promessas de bênçãos e vitórias e mudança de statussocial, até mesmo nas igrejaspentecostais tradicionais aos poucos temos notado que as pregações de domingo já não são como no passado, os pregadores leigos influenciados pelos tele-pregadores, imitando-os com gesto e bordões “olhe para seu irmão” “socote o seu irmão” “segure o anjo meu irmão” e dizem ver anjos voando sobre a igreja.  Deixam de aproveitar o precioso tempo de levar um evangelho simples de regeneração, preferindo “alegrar” a igreja. Esqueceram do evangelho da cruz, do sofrimento e missão de Jesus e o por quê da sua paixão e morte.


Vivem hoje como fossem viver uma vida terrena eterna, serve a um Deus onde o desejo do ser humano tem que ser obedecido, um Deus marionete, um Deus escravo. O apostolo Pedro escreveu em sua carta: “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. 2º Pe 2:3. Me recuso a aceitar e viver esse falso evangelho pregado por alguns, prosperidade sim como está escrito:“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça e essas coisas vos serão acrescentada”mt 6:33. “Essas coisas” no texto  entendemos que é a verdadeira prosperidade material, ela não deve ser o principal objetivo na vida do crente, mas sim a consequência na vida do crente. Quem está alicerçada na pedra de esquina, jamais será confundido.

Alertas bíblicos para a alteração dos objetivos do Evangelho

Enquanto Pedro predizia que as ovelhas se tornariam “comércio” com “palavras fingidas” (leia 2º Pe 2,3), Cristo argumentava: Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. (Mt 7,15).

Alertou também:

-“no mundo tereis aflição” (João 16 : 33) e

- "se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim."  (João 15 : 18)

-“E sereis odiados de todas as nações por causa do Meu Nome”  (Mt 24,9)

Todas essas frases apontam para realidade oposta à atual: que a Palavra de Deus seria pregada a risco da própria vida, e que pregar o evangelho nos “marcaria” com o ódio da sociedade, como resposta às ofensas recebidas. Sim, pois o “evangelho verdadeiro” afirma que todos pecaram, seja um presidente de uma nação, ou um grande advogado, médico ou professor, ou estadista ou um simples ajudante: TODOS PECARAM e necessitam da Salvação de Jesus Cristo.

Porém vemos na igreja do século 21, uma outra realidade: o evangelho se expande e atinge o mundo utilizando-se de todos os meios de comunicação disponíveis: internet, rádio, TV, jornais, panfletos, músicas, etc., baseado em promessas que Jesus nunca fez.

 São mensageiros chamando as massas para as igrejas com promessas de prosperidade financeira, solução dos problemas materiais....conjugais, etc.

Em João  6,26, encontramos o versículo: “Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.”

É uma advertência para todos aqueles que dEle (Cristo) se aproximam. Após a multiplicação dos pães e dos peixes, os seguidores de Cristo queriam fazê-lo rei porque com Ele no trono não lhes faltaria alimento. Objetivo errado, alvo errado: foram repreendidos por Jesus, em duro discurso, e sentindo-se ofendidos, deixaram de seguí-lo.

As igrejas cristãs atuais sofrem com a banalização da pregação, porque a partir do momento que o evangelho vira um negócio,como já foi na idade média com o poder das indulgências, é preciso de muito entretenimento nos púlpitos, para satisfazer os questionamentos de uma massa de cristãos confusos que precisam e uma lógica para enfrentar a complexidade da vida moderna.
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